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Suspeito de matar brasileira a facadas na Itália era 'reincidente em agressões contra ela', diz família
05-11-2025 12:17

Brasileira é morta a facadas na Itália e família tenta trazer corpo ao Brasil
A catarinense de 33 anos Jéssica Stapazzollo, assassinada a facadas na Itália, tinha medida protetiva contra o ex-marido, Douglas Reis Pedroso, preso suspeito do crime, segundo o padrasto dela, Mauricio Donato, que também mora no país.
"Ele era reincidente em agressões contra ela", contou ao g1. O padrasto e a esposa foram informados do crime pelos policiais na madrugada de 28 de outubro.
Em nota, o Consulado-Geral em Milão disse que "está em contato com as autoridades italianas e com a família". ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Quem era a brasileira morta a facadas na Itália Família tenta trazer corpo ao Brasil uma semana após crime Jéssica era natural de Içara, no Sul de Santa Catarina, e também tinha cidadania italiana.
A família tenta arrecadar R$ 60 mil reais para o translado do corpo ao Brasil. O g1 procurou a defesa do suspeito e a advogada que representou Jéssica no processo de separação, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. Segundo a agência de notícias italiana ANSA, Jéssica foi morta por Douglas com 27 facadas, em Castelnuovo del Garda, cidade no norte da Itália onde morava com os filhos, um menino e uma menina.
O município chegou a organizar, em 30 de outubro, um ato simbólico na frente da prefeitura em memória da brasileira. A imprensa local também destacou que Jéssica era vítima de abusos e violência doméstica recorrentes por parte do ex-companheiro, que estava sob medidas protetivas, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
Segundo o site de notícias Corriere Del Veneto, o equipamento não foi encontrado com ele após o crime.
Jéssica Stapazzollo, de 33 anos, foi morta na Itália Arquivo pessoal Quem era a vítima De acordo com a mãe, Rosimeri Stapazzollo, que ajudou a filha a obter a cidadania italiana, Jéssica era gentil, dedicada à família e apaixonada por festas.
Rosimeri conta que teve Jéssica aos 14 anos e descreve a relação das duas como uma amizade profunda. “Ela era uma boa mãe, boa filha, boa irmã e boa amiga.
Criativa, sempre bem vestida, minha companheira de estrada”, disse. Ao g1, o padrasto da vítima contou que o velório será realizado na Itália e, em seguida, o corpo será levado ao Brasil.
Segundo ele, o processo deve custar em torno de R$ 60 mil reais. Jéssica trabalhava com gastronomia.
Deixa os dois filhos, os pais e três irmãos. Jéssica Stapazzollo foi assassinada a facadas na Itália Arquivo pessoal VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias .